terça-feira, 22 de maio de 2012



Minha nada mole vida




Despertador, cama, chinelo, pijama, porta, banheiro, descarga, pia, água, sabonete, chuveiro, shampoo, toalha, armário, cueca, calça, camisa, meia, chuteira, cadarço, sacola, agasalho, zíper, mesa, xícara, geladeira, leite, panela, fogão, gás, fogo, pano, manteiga, pão, misteira, sofá, sala, TV [...], pente, secador, escova, mochila, portão, dinheiro, merenda, carteirinha, escadas, corrimão, carteira, caderno, livro, agenda, estojo, lápis, borracha, apontador,  [...] fila, dinheiro, merenda, quadra, bola, rede, bolinha, raquete, garrafinha, bebedor, cadeira,  [...] vã, banco, chave, prato, arroz, feijão, carne, copo, jarra, garfo, faca, quarto, edredom , travesseiro, coberta, mochila, caderno, livro, agenda, estojo, lápis, borracha, mesa, cadeira, [..] , pão, xícara, leite, banana, vasilha, sucrilhos, aveia, mel, liquidificador, tomada, maça, mamão, prato, caneca, pão, mussarela, manteiga, presunto, misteira, catchup, guardanapo, uva, camiseta, bermuda, moleton, sandália, portão, árvores, rua, praça, interfone, carteira, bloco, caneta, dicionário, [...] roleta, pão, queijo, leite, biscoito, fila, dinheiro, carro, controle, garagem, elevador, chave, munitor, mause, teclado, cadeira, macarrão, molho, salsicha, azeite, queijo, prato, talher, [...] sofá, controle, televisão, pijama, meia, leite, maizena, açucar, canela, panela, fogão, tijela, colher, espelho, dente, escova, pasta de dente, fio dental, listerine, [..] relógio, cama, colchão, cobertor, travesseiro, despertador.


domingo, 13 de maio de 2012

Biografia Luís Câmara Cascudo



Luís Câmara Cascudo  nasceu em 30 de dezembro de 1898, na cidade de Natal, estado do Rio Grande do Norte. Filho único de Francisco Justino de Oliveira Cascudo, um influente coronel da Guarda Nacional, e de Ana Maria da Câmara Cascudo.
Estudou no Externato Coração de Jesus e no Colégio Santo Antônio. Chegou a cursar medicina na Bahia e no Rio de Janeiro, porém desistiu do curso e foi estudar Direito na Faculdade do Recife. Câmara Cascudo casou-se em 1929, com Dália, com quem teve dois filhos.
Câmara Cascudo trabalhou como professor, diretor de escola, secretário do Tribunal de Justiça e exerceu atividade de jornalista escrevendo crônica diária no jornal “A República” e outros veículos. Foi divulgador do integralismo e lecionou direito internacional  na Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Lançou mais de 150 livros, escreveu até os últimos dias de sua vida; o primeiro livro, “Alma Patrícia”, foi lançado em 1921. Em 1939, lançou a obra “Vaqueiros e Cantadores”, livro que destacou o seu nome entre os autores que escreviam sobre a sabedoria popular.
Em 1954, lançou o livro “Dicionário do Folclore Brasileiro”, obra que o destacou como folclorista e em referência mundial. Em 1959, lançou “Rede de Dormir”; em 1967, “História da Alimentação no Brasil”, e no fim da década de 60, “Nomes da Terra”.
Nunca abandonou a sua terra natal. Em 1965, lançou o livro “História do Rio Grande do Norte”. Fundou a Sociedade Brasileira de Folclore, e até os dia de hoje é referência de autor e pesquisa relacionada ao folclore brasileiro.
Publicou suas obras no Brasil e no exterior, por não querer abandonar a sua terra não aceitou ser membro da Academia Brasileira de Letras, e ainda rejeitou o convite para ser reitor da Universidade de Brasília, convite feito na época pelo então presidente Juscelino. Câmara Cascudo faleceu em Natal, no dia 30 de julho de 1986.


Obras

O conjunto da obra de Luís da Câmara Cascudo é considerável em quantidade e qualidade: ele escreveu 31 livros e 9 plaquetas sobre o folclore brasileiro, em um total de 8.533 páginas, o que o coloca entre os intelectuais brasileiros que mais produziram, ao lado de nomes como Pontes de Miranda e Mário Ferreira dos Santos. É também notável que tenha obtido reconhecimento nacional e internacional publicando e vivendo distante dos centros Rio e São Paulo.


  • Alma Patrícia, critica literária – Atelier Typ. M. Vitorino, 1921
  • Histórias que o tempo leva – Ed. Monteiro Lobato, S. Paulo, (out. 1923), 1924.
  • Joio – crítica e literatura – Of. Graph. d’A Imprensa, Natal (jun), 1924
  • Lopez do Paraguay – Typ. d’A República, 1927
  • Conde d’Eu – Ed. Nacional, 1933
  • O homem americano e seus temas – Imprensa Oficial, Natal, 1933
  • Viajando o sertão – Imprensa Oficial, Natal, 1934
  • Em memória de Stradelli – Livraria Clássica, Manaus, 1936
  • O Doutor Barata – Imprensa Oficial, Bahia, 1938
  • O Marquês de Olinda e seu Tempo – Ed. Nacional, S. Paulo, 1938
  • Governo do Rio Grande do Norte – Liv. Cosmopolita, Natal, 1939.
  • Vaqueiros e Cantadores – (Globo, 1939) – Ed. Itatiaia, S. Paulo, 1984.
  • Antologia do Folclore Brasileiro – Martins Editora, S. Paulo, 1944
  • Os melhores contos populares de Portugal – Dois Mundos, 1944
  • Lendas brasileiras – 1945
  • Contos tradicionais do Brasil – (Col. Joaquim Nabuco), 1946 - Ediouro
  • Geografia dos mitos brasileiros – Ed. José Olímpio, 1947. 2ª edição, Rio, 1976.
  • História da Cidade do Natal – Prefeitura Mun. do Natal, 1947
  • Os holandeses no Rio Grande do Norte – Depto. Educação, Natal, 1949
  • Anubis e outros ensaios – (Ed. O Cruzeiro, 1951), 2ª edição, Funarte/UFRN, 1983
  • Meleagro – Ed. Agir, 1951 – 2ª edição, Rio, 1978
  • Literatura oral no Brasil – Ed. José Olímpio, 1952 – 2ª edição, Rio, 1978
  • Cinco livros do povo – Ed. José Olímpio, 1953 – 2ª edição, ed. Univ. UFPb, 1979.
  • Em Sergipe del Rey – Movimento Cultural de Sergipe, 1953
  • Dicionário do Folclore Brasileiro – INL, Rio, 1954 – 3ª edição, 1972
  • História de um homem – (João Câmara) – Depto. de Imprensa, Natal, 1954
  • Antologia de Pedro Velho – Depto. de Imprensa, Natal, 1954
  • História do Rio Grande do Norte – MEC, 1955
  • Notas e documentos para a história de Mossoró – Coleção Mossoroense, 1955
  • Trinta "estórias" brasileiras – ed. Portucalense, 1955
  • Geografia do Brasil Holandês – Ed. José Olímpio, 1956
  • Tradições populares da pecuária nordestina –MA-IAA n.9, Rio, 1956
  • Jangada – MEC, 1957
  • Jangadeiros – Serviço de Informação Agrícola, 1957
  • Superstições e Costumes – Ed. Antunes & Cia, Rio, 1958
  • Canto de Muro – Ed. José Olímpio, (dez. 1957), 1959
  • Rede de dormir – MEC (1957), 1959 – 2ª edição, Funarte/UFRN, 1983
  • Ateneu Norte-Rio-Grandense – Imp. Oficial, Natal, 1961
  • Vida breve de Auta de Souza – Imp. Oficial, Recife, 1961
  • Dante Alighieri e a tradição popular no Brasil – PUC, Porto Alegre, 1963 – 2ª edição Fundação José Augusto (FJA), Natal, 1979
  • Dois ensaios de História – (Imp Oficial Natal, 1933 e 1934) Ed. Universitária, 1965
  • História da República do Rio Grande do Norte – Edições do Val, Rio, 1965
  • Made in África – Ed. Civilização Brasileira, 1965
  • Nosso amigo Castriciano – Imp. Universitária, Recife, 1965
  • Flor dos romances trágicos – Ed. Cátedra, Rio, 1966 – 2ª ed. Cátedra/FJA, 1982
  • Voz de Nessus – Depto. Cultural, UFPb, 1966
  • Folclore no Brasil – Fundo de Cultura, Rio, 1967 – 2ª edição, FJA, Natal;, 1980
  • História da alimentação no Brasil – Ed. Nacional ( 2 vol) fev. 1963), 1967, (col. Brasiliana 322 e 323) – 2ª ed. Itatitaia, 1983
  • Jerônimo Rosado (1861-1930) – ed. Pongetti, Rio, 1967
  • Seleta, Luís da Câmara Cascudo – Ed. José Olímpio, Rio, 1967 – org. por Américo de Oliveira Costa. – 2ª Ed. 1972.
  • Coisas que o povo diz – Bloch, 1968
  • Nomes da Terra – Fundação José Augusto, Natal, 1968
  • O tempo e eu – Imp. Universitária – UFRN, 1968
  • Prelúdio da cachaça – IAA, (maio, 1967), 1968
  • Pequeno manual do doente aprendiz – Ed. Universitária – UFRN, 1969
  • Gente viva – Ed. Universitária UFPe, 1970
  • Locuções tradicionais no Brasil – UFPE, 1970 – 2ª edição, MEC, Rio, 1977
  • Ensaios de etnografia brasileira – INL, 1971
  • Na ronda do tempo – Ed. Universitária, UFRN, 1971 (livro biográfico)
  • Sociologia do Açúcar – MIC – IAA, 1971. Coleção Canavieira n. 5
  • Tradição, ciência do povo – Perspectiva, S. Paulo, 1971
  • Ontem – (maginações) – Ed. Universitária UFRN, 1972
  • Uma História da Assembléia Legislativa do RN – FJA, 1972
  • Civilização e cultura (2 vol.) – MEC/Ed. José Olímpio, 1973
  • Movimento da independência no RN – FJA, 1973
  • O Livro das velhas figuras – (6 vol.) – 1, 1974; 2, 1976; 3, 1977; 4, 1978; 5, 1981; 6, 1989 – Inst. Histórico e Geográfico do RN
  • Prelúdio e fuga do real – FJA, 1974
  • Religião no povo – Imprensa Universitária, UFPb, 1974
  • História dos nossos gestos – Ed. Melhoramentos, 1976
  • O Príncipe Maximiliano no Brasil – Kosmos editora, 1977
  • Antologia da alimentação no Brasil – Livros Técnicos e Científicos ed., 1977
  • Três ensaios franceses, FJA, 1977 (do Motivos da Literatura Oral da França no Brasil, Recife, 1964 – Roland, Mereio e Heptameron)
  • Mouros e Judeus – Depto. de Cultura, Recife, 1978
  • Superstição no Brasil – Itatiaia, S. Paulo, 1985

domingo, 6 de maio de 2012


Biografia Ruth Rocha                                          


Escritora paulista nascida em 02 de março de 1931, Ruth Rocha foi uma das maiores escritoras de literatura infantil do país, com 130 livros publicados e 10 milhões de exemplares vendidos, sendo 2 milhões no exterior.
Ruth Machado Louzada Rocha nasceu na capital paulista em uma família de classe média e formou-se na Escola de Sociologia e Política de São Paulo em 1953 e em seguida começou a trabalhar como orientadora educacional no Colégio Rio Branco.


Em 1965 escreveu artigos sobre educação para a revista Claudia. Dois anos depois assumiu a orientação pedagógica da revista Recreio, na qual publica seu primeiro conto, Romeu e Julieta, em 1969. Deixou a Editora Abril no mesmo ano e iniciou prolífera produção literária, inspirada na filha, Mariana. Marcelo, Marmelo, Martelo (1976) vendeu 1 milhão de exemplares.

De 1973 a 1981, voltou a dirigir publicações infantis da Editora Abril, participou das coleções Conte um Conto, Beija-Flor e Histórias de Recreio e lança O Reizinho Mandão (1978). Em 1989 foi escolhida pela ONU (Organização das Nações Unidas) para assinar a versão infantil da Declaração Universal dos Direitos Humanos, intitulada Iguais e Livres, publicada em nove línguas.

Em 1990 assinou a declaração da ONU sobre ecologia para crianças, Azul e Lindo - Planeta Terra, Nossa Casa. Em 1995 lançou o Dicionário Ruth Rocha. É autora da série didática Escrever e Criar... É Só Começar, prêmio Jabuti de melhor obra didática em 1997. Em 1999 finalizou a versão infanto-juvenil de Odisséia, de Homero.